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Mostrando postagens de novembro, 2009

D. Margarida - Retorno

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Na entrada da casa de D. Margarida tem um adesivo pregado na parede com um símbolo branco e vermelho escrito Clube dos Quinze . Em frente à casa ao lado, havia um rapaz e Solenta perguntou que símbolo era aquele. Ele disse que é de um time de futebol que eles têm na rua. Solenta elogiou o símbolo, que era realmente muito bem feito, parecia até de algum time famoso. O rapaz sorriu e agradeceu o elogio. Logo que Terezinha tocou a campainha, Leninha, a filha de D. Margarida, já apareceu no alto da escada dizendo que poderiam subir. Solenta subiu na frente e estava ansiosa para encontrar D. Margarida. Ela estava no quintal, local que gosta de ficar assistindo TV. Lá estava também S. José, o marido dela que, Solenta não havia conhecido na visita anterior, pois ele estava acamado. Ao contrário da visita anterior, em que Leninha e D. Margarida estavam muito tristes, dessa vez elas pareciam bem. Estavam todos muito agradecidos a Terezinha, que havia conseguido um encaminhamento de hemodíalise

D. Nair - Retorno

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Terezinha e Solenta foram levadas por Wilson, o mesmo motorista da primeira visita a D. Nair. O calor estava de matar e Solenta estava um pouco apreensiva com a visita, pois ela havia apreendido muito pouco do universo de D. Nair no primeiro encontro. Marli, a filha de D. Nair, foi recebê-las no portão. Quando entraram, Alice estava terminando de trocar D. Nair que, segundo elas, estava com uma forte diárreia desde o dia anterior. Solenta ficou esperando na sala, admirando o lindo móvel de rádio e toca discos, o sofá antigo, os quadros na parede, uma autêntica casa de vó. No quarto, a movimentação parecia grande, a apreensão foi aumentando... Mas ela se dissipou por completo quando Solenta chegou à porta do quarto e avistou D. Nair sentadinha na beira da cama, com um semblante calmo e esboçando um tímido sorriso. Foi um bálsamo, Solenta sentiu que seria um bom encontro. Terezinha fez algumas fotos e num determinado momento passou a mão no cabelo de D. Nair e falou: "que gostoso!&q

Seny - Retorno

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Quando o carro parou em frente ao local onde fica a casa de Seny, haviam várias pessoas na rua e logo apareceu Valdirene, a filha que cuida dela. Ela e seu filho Vinicius acompanharam Terezinha e Solenta até a casa. Pelo caminho, Solenta viu rostos familiares, como o de um senhor que separa materiais de ferro velho, e rostos novos, uma senhora que fazia biquinho de crochê em um pano de prato, outras que ela não pôde identificar o trabalho que faziam, e crianças que escreviam em um caderno, provavelmente brincando de escolinha. Para felicidade de Solenta, dessa vez, Seny estava acordada, bem disposta, sem dor e com uma notícia surpreendente: há alguns dias começou a sentir a ponta dos pés. Não sei ao certo, mas me parece que isso é coisa que não acontecia desde que suas pernas paralisaram, há dois anos atrás. Foi um prazer conhecê-la nesse estado. Na outra visita, Solenta não chegou sequer a ver o rosto dela. Dessa vez pôde abraçá-la e se dedicar a estar ali para conhecê-la um pouquin

D. Adelaide - Retorno

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Depois de quinze dias sem fazer visitas e já recuperada de seus cansaços, Solenta, acompanhada pela enfermeira Terezinha, não via a hora de chegar à casa da querida D. Adelaide. Quando o carro parou em frente à casa, Solenta avistou Cidoca, a filha de D. Adelaide, na janela da cozinha. Ali mesmo, de dentro do carro, Solenta começou a gritar: "Cidoca, dessa vez não vou embora sem tirar um retrato seu junto à namoradeira da janela." Quando Cidoca abriu a porta e veio nos abrir o portão, Solenta pôde ver que novamente ela estava vestida de vermelho, igual à boneca. Ela perguntou: "por quê você quer tirar essa foto?" E Solenta disse: "porque vocês são iguaizinhas." Então, ela, que já estava para o lado de fora do portão, junto ao carro, levou a mão aos peitos e disse: "mas justo hoje que eu não estou com uma blusa decotada!" E começou a cantar: "você não vale nada mas eu gosto de você..." Quando se deu conta que estava fazendo aquilo tudo n