Encontro com a Equipe

Dr. Cláudio, Dra Eloisa, Ana Sílvia, Mirian, Milena, Rose, Dr. André, Celisa, Ivy, Tererezinha, Dra Célia, Silmara, Solenta, Bete e Ivete

Dia 12 de agosto Solenta foi se encontrar com toda a equipe do PAD. Conheceu pessoas que ainda não conhecia e reviu outras que pouco a pouco vão se tornando próximas.
Esse encontro foi acima de tudo um ritual de agradecimento por fazer parte de uma equipe tão especial. Foram quase cinco meses de trabalho e apesar de Solenta ter trabalhado diretamente, até agora, só com a enfermeira Terezinha, que é quem a acompanha nas visitas (além de um dia com Beth e outro com Ivy), sente que é a equipe toda que dá sustentação a seu trabalho. Assim, ela foi lá agradecer. Foi engraçado, pois a equipe achou que se tratava de uma despedida. Talvez porque não estejamos muito acostumados a receber agradecimentos durante os processos, geralmente eles só chegam ao final. Final de uma história, de um curso, de uma parceria, de uma vida... Solenta gosta de agradecer também durante e estar nesse lugar de agradecimento é sempre um momento muito especial. Com o tempo já transcorrido e as visitas feitas já é possível começar a falar sobre o trabalho e fazer as primeiras avaliações. Avaliar o que está sendo bom, o que pode melhorar e principalmente como cada um está recebendo esse trabalho que vai se desenhando. Foi uma pena que nem todos estavam presentes à reunião, o que resultou na foto montagem acima, mas outros agradecimentos virão. Aguardem!!!
Agradecimento Especial
Como disse acima, a enfermeira Terezinha é quem tem me acompanhado nas visitas e consequentemente é com quem tenho convivido mais e estado mais próxima nesses cinco meses de trabalho. Lembro-me de quando fui conhecer a equipe e, já naquele primeiro dia, que ainda nem sabia que seria ela que me acompanharia, a defini como "átomo alucinado". Essa definição veio da sensação de que ela parecia estar em vários lugares ao mesmo tempo, enxugando vazamentos, tapando buracos. Acompanhei sua extrema dedicação a esse trabalho que ainda não sabíamos como seria, seu envolvimento, seu encantamento e sua transformação ao longo da caminhada. Ela possui uma generosidade extrema, e isso digo não somente por que ela me presenteia com uma infinidade de guloseimas após o trabalho mas porque a vejo no maior esforço para sempre fazer as coisas da melhor maneira possível e porque sabe agradecer e reconhecer como está aprendendo, não só com a Solenta, mas com cada paciente e com as outras pessoas da equipe. Hoje, quando conto um pouco desse trabalho para algumas pessoas, elas me perguntam se tem algo a ver com os Doutores da Alegria. Sempre dou uma engasgada e falo "não, sim..." Não conheço profundamente o trabalho dos Doutores da Alegria mas acho que o que há em comum é que somos palhaços atuando na área de saúde. Se eu tivesse que resumir esse trabalho em um título certamente não haveria nele as palavras doutor nem alegria. O que mais se aproximaria seria Enfermeira do Humor. Humor entendido em seu sentido mais amplo, que pode conter toda a variação de estados que nós humanos podemos sentir, pois como disse para a equipe, nem sempre o riso é o que vai trazer o alívio para determinado paciente, em determinado dia, determinada hora. Enfermeira que é quem lida diretamente com a série de procedimentos que podem trazer, não a cura, mas o alívio imediato de dores e desconfortos. Por isso agradeço às enfermeiras Bete, Ivy e especialmente à Terezinha pela parceria e por me ajudarem a compreender o trabalho que estamos realizando.

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