D. Creuza - Primeira Visita
Mais uma visita acompanhada pela enfermeira Terezinha. D. Creuza tem 79 anos e uma doença rara, que se manifesta na pele, chamada esclerodermia.
O ENCONTRO
Quem nos recebeu à porta foi a cuidadora Rosane. Além dela, estava na casa Bia, neta de D. Creuza, que também ajuda nos cuidados com a vó. A nora Andréa, mãe de Bia, chegou de uma consulta logo depois, ainda no começo do encontro.
D. Creuza é uma simpatia e de cara foi empatia, ia, ia, ia...
E como ela é bastante lúcida e consciente, foi possível saber, através dela mesma, algumas coisas de sua história. Ela veio do Ceará há mais de 60 anos e, antes de ter seu primeiro e único filho, ela trabalhava em um laboratório farmacêutico.
O encontro foi uma delícia, brincamos, cantamos e conversamos muito. D. Creuza demonstra encantamento e gratidão por tudo. Bia, a neta, tem apenas 11 anos, mas aparenta pelo menos 14. Solenta ficou impressionada com sua responsabilidade e com sua maturidade, mas também ficou muito feliz quando, em alguns momentos, ela deixava escapar seu ser criança e brincava com a mãe. Como em todos os primeiros encontros, quando é possível, Solenta fez sua demonstração de instrumentos fantásticos: mini gaita, caixinha de música e dan moi, o pequeno instrumento vietnamita. D. Creuza admirava tudo com olhos de criança: surpresa, curiosidade e admiração.
Na indagação sobre seus cantores prediletos, ela disse gostar de Nelson Gonçalves e Francisco Petrônio. Cantaram juntas Fascinação, ela, com uma certa dificuldade, chegando a sentir falta de ar no final da canção, mas a expressão de satisfação por ter conseguido cantar é uma imagem dessas que não podemos nunca esquecer. Teve também o momento em que Solenta pegou o telefone de Bia e começou a falar com a amiga de D. Creuza que estava do outro lado da linha. Todas se divertiram muito. Também tiraram bastante fotos. D. Creuza perguntou: "para que vocês estão tirando tantas fotos?" Solenta respondeu: "surpresa!...." E D. Creuza completou dizendo que gostaria de tê-las. Logo mais, logo mais... O tempo voou ao lado dela, nem sentimos a hora passar. Ao final na despedida, ela deu um beijo em Solenta e disse: "amei a visita, muito divertida." E com essas palavras, Solenta foi se despedindo com o coração quente e cheio de gratidão.
Rosane, Andréa, Terezinha, D. Creuza e Bia
Rosane, Andréa, Terezinha, D. Creuza e Bia
Foto da foto: D. Creuza, o filho e o marido
Bia brincando com a mãe
O ENCONTRO
Quem nos recebeu à porta foi a cuidadora Rosane. Além dela, estava na casa Bia, neta de D. Creuza, que também ajuda nos cuidados com a vó. A nora Andréa, mãe de Bia, chegou de uma consulta logo depois, ainda no começo do encontro.
D. Creuza é uma simpatia e de cara foi empatia, ia, ia, ia...
E como ela é bastante lúcida e consciente, foi possível saber, através dela mesma, algumas coisas de sua história. Ela veio do Ceará há mais de 60 anos e, antes de ter seu primeiro e único filho, ela trabalhava em um laboratório farmacêutico.
O encontro foi uma delícia, brincamos, cantamos e conversamos muito. D. Creuza demonstra encantamento e gratidão por tudo. Bia, a neta, tem apenas 11 anos, mas aparenta pelo menos 14. Solenta ficou impressionada com sua responsabilidade e com sua maturidade, mas também ficou muito feliz quando, em alguns momentos, ela deixava escapar seu ser criança e brincava com a mãe. Como em todos os primeiros encontros, quando é possível, Solenta fez sua demonstração de instrumentos fantásticos: mini gaita, caixinha de música e dan moi, o pequeno instrumento vietnamita. D. Creuza admirava tudo com olhos de criança: surpresa, curiosidade e admiração.
Na indagação sobre seus cantores prediletos, ela disse gostar de Nelson Gonçalves e Francisco Petrônio. Cantaram juntas Fascinação, ela, com uma certa dificuldade, chegando a sentir falta de ar no final da canção, mas a expressão de satisfação por ter conseguido cantar é uma imagem dessas que não podemos nunca esquecer. Teve também o momento em que Solenta pegou o telefone de Bia e começou a falar com a amiga de D. Creuza que estava do outro lado da linha. Todas se divertiram muito. Também tiraram bastante fotos. D. Creuza perguntou: "para que vocês estão tirando tantas fotos?" Solenta respondeu: "surpresa!...." E D. Creuza completou dizendo que gostaria de tê-las. Logo mais, logo mais... O tempo voou ao lado dela, nem sentimos a hora passar. Ao final na despedida, ela deu um beijo em Solenta e disse: "amei a visita, muito divertida." E com essas palavras, Solenta foi se despedindo com o coração quente e cheio de gratidão.
Rosane, Andréa, Terezinha, D. Creuza e Bia
Rosane, Andréa, Terezinha, D. Creuza e Bia
Foto da foto: D. Creuza, o filho e o marido
Bia brincando com a mãe
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