S. Edgar - Retorno

agosto 18, 2010

E lá fomos nós para a segunda visita do dia: Terezinha, Juliana, Carla e eu.

A primeira visita ao Seu Edgar foi bem agradável. Nada muito excepcional, nem grandioso, mas muito gostoso. Dessa vez, Seu Edgar estava mais falante, ainda mais tendo uma grande comitiva para ouvi-lo. Na casa, além da filha Célia, estavam também a esposa Ernestina, que Solenta ainda não conhecia, o neto Lucas e o bisneto Marcos. Os meninos ora vinham participar da bagunça, ora iam para sala jogar video game. Célia, que na primeira visita ficou mais distante, nessa estava bem mais participativa. Como infelizmente estou sem tempo para uma descrição mais detalhada da visita, escreverei apenas alguns momentos que foram mais marcantes. Célia quis colocar o nariz de palhaço que foi usado como fecho, laço, enfeite do saquinho que continha a caneca que Solenta levou de presente para Seu Edgar. Nesse momento, ela contou um pouco a respeito de que sempre gostou de teatro e que fazia algumas coisas nesse campo há algum tempo atrás. Ela e Solenta posaram para uma foto e ela realmente ficou muito bem com o nariz vermelho. Houve também o momento em que Solenta colocou na vitrola a música: "canta, canta minha gente, deixe a tristeza prá lá....", de Martinho da Vila. Seu Edgar gostou do cantor e da música. Ele também tentou lembrar o nome de outro cantor de que ele gostava mas, até o final do encontro, não conseguiu. Depois de um tempo, chegou um recado no PAD de um paciente para Solenta: ele estava ouvindo, naquele momento, uma música de seu cantor predileto, e parece que era Adoniran Barbosa.

Quando estávamos nesse momento musical, Célia disse que Lucas, o neto de Seu Edgar que estava lá, era um excelente cantor. Solenta tentou de tudo para ele vencer a timidez e cantar para todos. Até se ofereceu para cantar junto mas não deu certo... Mesmo assim, ele parecia estar feliz por ter sido o centro das atenções por um momento.

Bom, por hoje é só o que posso descrever desse encontro que deixou uma sensação tão boa.

Agradeço a todos os presentes e peço perdão por não ter tido tempo de relatar o encontro como ele merecia.