Tonha - retorno

agosto 16, 2010

Visita realizada no dia 29/06/10

E lá fomos nós: eu, Silmara, Ivete e Suzana para o retorno com a maravilhosa Tonha. Na casa estavam também Nalva, filha de Tonha, e a filha dela com seu bebe, Nicolas. Tonha é do tipo de paciente com quem a empatia se instaura instantaneamente. Aberta, humorada e sem "papas na língua." Impossível descrever tudo o que aconteceu nesse encontro, não só porque já faz mais de um mês que ele aconteceu e alguns detalhes já começam a se apagar, mas também porque ele foi tão rico que daria um livro se eu fosse aprofundar em cada detalhe. Assim sendo, escolherei alguns pontos mais marcantes para narrar. Como era dia de São Pedro, Solenta convidou Tonha para dançar uma quadrilha, deitada mesmo, só de braços dados e um sacolejar de ombros. Solenta começou a cantar: "com a filha de João, Antonio ia se casar..." Esse tema fez Tonha se lembrar de uma simpatia, feita no dia de santo Antonio, para arranjar marido. Contou um "causo" para lá de enigmático mas que, segundo ela, aconteceu com ela mesma. Não me lembro mais em detalhes, precisaria da ajuda das minhas acompanhantes para descrever a história por completo mas, resumindo, se tratava de uma simpatia. Um vez feita, no dia seguinte, a primeira pessoa que você visse seria seu futuro marido. Ela fez a tal da simpatia e quando acordou, ainda meio sonolenta, viu o vulto de uma pessoa e um rosto que não conhecia. Firmou os olhos e não viu mais ninguém. Pois não é que mais tarde, no mesmo dia, ela foi apresentada para essa pessoa que veio a ser seu esposo? Uau! Todas nós fizemos expressão de "como assim, é verdade?" Levamos bronca, claro que era verdade...

Depois teve a parte das entregas dos presentes. Primeiro, foi a foto de Tonha com Solenta e dessa vez o porta-retrato era na verdade um vasinho também pintado por Solenta no seu padrão azul-com-bolinhas-brancas. Mas o presente que mais fez sucesso foi a almofada feita por Solenta. Quando Solenta disse que a almofada tinha mil e uma utilidades, dentre elas exercitar o levantamento de almofadas, Tonha já foi logo praticando.


Levanta, abaixa, levanta...

Dentre as outras utilidades da almofada estavam, também, apoio em seus passeios de cadeira de rodas pela praça (para ela ficar fashion...) e travesseiro para bons sonhos e noites bem dormidas. Funções inventadas ali, decorrentes de algumas queixas de Tonha, como a de não dormir bem a noite, de vergonha de sair na praça pois se sente feia... Tentativas de Solenta de aliviar um pouco o peso de situações tão delicadas. Tonha também quis colocar o nariz de palhaço que veio envolvendo a almofada. Até posamos para foto e ela foi mais uma que também combinou bastante com o nariz vermelho. É uma pena que a hora passa tão rápido e foi bem difícil despedir. Tonha tinha sempre mais uma coisinha para falar. E a gente mais uma coisinha para escutar...