S. Euripedes - Retorno

Esse também será um registro bem sintético. 
A primeira visita, feita a S. Euripedes, não foi muito bem avaliada por mim. Achei que eu não estava muito "palhaça", e que esse encontro não acrescentou nada de excepcional no cotidiano dele e da esposa, D. Iraci. Em decorrência disso, tive muita dificuldade em escolher o que levar nesse retorno. A primeira coisa que decidi foi que eu centraria a visita mais na cuidadora do que no paciente. Decidido isso, adquiri um vaso com lindas flores laranja para entregar para D. Iraci. Para S. Eurípedes, fiz uma caneca com uma foto em que nós dois estávamos estampados. E nesse dia Solenta estava muito inspirada, pois já havia estado com as meninas do setor de enfermagem do Centro Obstétrico do HU e havia até ganhado uma touca cirúrgica laranja que colocou embaixo do chapéu. E esse contato com pessoas tão queridas deixou Solenta a mil, completamente disposta a quebrar barreiras. Terezinha também estava inspirada e tirando fotos como nunca. 
D. Iraci nos recebeu muito bem, sorrisos e abraços e agradeceu as flores. Ao entrar na casa, Solenta percebeu que ela tinha outros vasos com flores naturais e isso deu um certo alívio, pois sei de gente que não gosta de ganhar flores, e sempre tenho medo de errar feio nessas entregas que faço para as pessoas. 
Depois Solenta foi ver S. Eurípedes que, como da primeira vez, não mostrou muita empolgação com a aparição da palhaça. Como Terezinha e Carla (estagiária de enfermagem) tinham que fazer alguns procedimentos com ele, Solenta foi para a sala onde se encotrava uma prima de D. Iraci. O que aconteceu nesse encontro é que Solenta ficou muito mais com a prima (cujo nome agora me escapa) do que com o paciente e sua cuidadora e, infelizmente, mais uma vez esse foi um encontro mediano.




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